alargando o meu talvez
fazendo dele, lentidão,
perenidade,
hoje o meu dia,
é sempre
sempre que talvez,
ardo só, deliro meus contragostos
abrindo as portas do caos
arrastando em minha mandíbula nervosa
a força de tudo o que não tenho controle
sou faca rasgando o ar
em intransitáveis desacordos
a lentidão do meu talvez
é tarda
é falha
ela é a tal
que fustiga sempre
o que não tem e nem terá vez
por isso não há muito o que compreender,
talvez
nós apenas perdemos a tal
vez
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