é o bastante
e o mundo
desabrocha calores impensáveis
nas madrugadas frias dos nossos pesadelos
me dê dois cantos suaves
caídos dos olhos dos medos
e deixe nossas feridas dos tempos
rasgadas aos ventos
os medos velozes
dos furiosos corações cores palpitação
deslancham as tardes dos sonhos
até anoitecê-los
solitudes e indagações
o que será
que mora
entre o acontecimento
e o sentimento?
os ruídos das paredes da vida
sussurrando sensações perdidas
nos cômodos dos pensamentos
respondem com indagações
talvez o talvez
seja o certo
2 comentários:
Tinha tempos que meus pés não pisavam aqui.
Quanta lindeza! menino poeta de mãos tortas.
"Talvez o talvez seja o certo" - escuto a cada fim de dia em que não tive coragem de optar pelo duvidoso. Talvez o pote de ouro esteja no fim do talvez. Adorei, Dioguera. Saudações coloridas ;)
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