Somente dor é inquietude
O resto são palavras.
Somente palavras são inquietantes.
O resto é silêncio.
Somente a visão é romântica.
O resto é romantismo.
Somente solo o meu coração.
O resto é involuntário.
Somente choro devagar.
O resto é a cidade.
A sombra é como a mentira do corpo.
Do corpo do homem.
Homem que só mente
quinta-feira, 15 de maio de 2008
segunda-feira, 12 de maio de 2008
Perca-se
.
Percepções alteradas.
Alta atitude que subverte
a sensação de contato firme com o solo
para ser lançado então,
a uma altitude cada vez maior.
Intensidade e efêmeridade
se confundem e se tornam iguais.
Caos.
Ritmo que alucina
e avassala;
a sensação de unidade e reconciliação
com a natureza é espantosa,
tudo é agora,
atinge-se o uno.
Altitude ininteligível,
a sensação de estar à beira do penhasco
torna o hedônico nauseante, ou vice-versa,
é confuso,
mas a confusão nem chega a ser apreendida
por isso é intenso
e efêmero.
Estar à beira de
é uma condição humana,
há quem se cegue e não quer se perceber no limite,
clara estagnação.
A loucura que se faz perdição,
é uma loucura necessária.
Ninguém se encontra, se cega.
Por isso me perco,
me deparo com o inusitado,
e celebro o eterno e dialético encontro de estar perdido.
Percepções alteradas.
Alta atitude que subverte
a sensação de contato firme com o solo
para ser lançado então,
a uma altitude cada vez maior.
Intensidade e efêmeridade
se confundem e se tornam iguais.
Caos.
Ritmo que alucina
e avassala;
a sensação de unidade e reconciliação
com a natureza é espantosa,
tudo é agora,
atinge-se o uno.
Altitude ininteligível,
a sensação de estar à beira do penhasco
torna o hedônico nauseante, ou vice-versa,
é confuso,
mas a confusão nem chega a ser apreendida
por isso é intenso
e efêmero.
Estar à beira de
é uma condição humana,
há quem se cegue e não quer se perceber no limite,
clara estagnação.
A loucura que se faz perdição,
é uma loucura necessária.
Ninguém se encontra, se cega.
Por isso me perco,
me deparo com o inusitado,
e celebro o eterno e dialético encontro de estar perdido.
quinta-feira, 8 de maio de 2008
Resiliência
Engula.
À seco,
áspero,
com ardência,
sem líquido.
Antes, misture bem
e ponha fervor.
Perca a cabeça,
engula desenfreadamente.
Não há tempo para digerir,
remexa-se rapidamente
contorça-se até doer
tente digerir por conta própria
faça o possível,
mas não há possibilidade...
Desengula.
Agora cuspa
cuspa como aquele escarro
proveniente do mais profundo
espaço do pulmão.
Puxe tudo, visceralmente.
cuspa com força
direto ao chão,
e pise em cima.
Agora ande,
ande depressa.
Corra.
Corra com desespero
viva, respire, grite! Sorria?
Pois a vida,
não se digere
mas pode nos digerir,
e isso,
é morte.
Morte em vida.
quarta-feira, 7 de maio de 2008
O nosso grito!
"O grito:
De empregada doméstica a diva dos produtores e DJs do mundo todo, Deize Tigrona se encontrou no Funk. Prestes a sair em turnê pela Europa, a MC conversou com O Grito!, onde mostrou um lado terno que contrasta com as rimas que canta no palco. " ( http://www.revistaogrito.com/page/05/05/2008/deize-tigrona/ )
Há 63 atrás, o grito:
De pintor a "divo" dos matadores e SKs(Serial Killers) do mundo todo, Hitler se encontrou no nazismo. Prestes a sair em turnê pela Europa, o tirano conversou com O Grito!, onde mostrou um lado terno que contrasta com as atrocidades que comete no país.
A intenção aqui não é comparar Deize com Hittler ou criticar negativamente o funk (a não ser a Dança do Créu que realmente veio das profundezas aonde habita o tinhoso sulfurado). A questão é: diante da imprensa e propaganda qualquer um é terno, meigo e o caralho a quatro. Isso cabe a um bucado de neguete:
O grito:
De militante estudantil a "divo" dos reacionários e banqueiros do mundo todo, José Serra se encontrou no Palácio dos Bandeirantes. Prestes a sair em turnê por São Paulo, o governador conversou com O Grito!, onde mostrou um lado terno que contrasta com as atrocidades que comete no estado.
É bem por aí...
De empregada doméstica a diva dos produtores e DJs do mundo todo, Deize Tigrona se encontrou no Funk. Prestes a sair em turnê pela Europa, a MC conversou com O Grito!, onde mostrou um lado terno que contrasta com as rimas que canta no palco. " ( http://www.revistaogrito.com/page/05/05/2008/deize-tigrona/ )
Há 63 atrás, o grito:
De pintor a "divo" dos matadores e SKs(Serial Killers) do mundo todo, Hitler se encontrou no nazismo. Prestes a sair em turnê pela Europa, o tirano conversou com O Grito!, onde mostrou um lado terno que contrasta com as atrocidades que comete no país.
A intenção aqui não é comparar Deize com Hittler ou criticar negativamente o funk (a não ser a Dança do Créu que realmente veio das profundezas aonde habita o tinhoso sulfurado). A questão é: diante da imprensa e propaganda qualquer um é terno, meigo e o caralho a quatro. Isso cabe a um bucado de neguete:
O grito:
De militante estudantil a "divo" dos reacionários e banqueiros do mundo todo, José Serra se encontrou no Palácio dos Bandeirantes. Prestes a sair em turnê por São Paulo, o governador conversou com O Grito!, onde mostrou um lado terno que contrasta com as atrocidades que comete no estado.
É bem por aí...
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