quinta-feira, 15 de abril de 2010

olhe,


aquele arquipélago de idéias
pintado à fantasias sobre seu corpo
foi inundado quando nos olhamos

o silêncioso brotar de lágrimas
alargou o horizonte febril das palavras

e o que era tão solitário silêncio fluxo
da vacilante ponte pensamento/língua

foi nobre intensidade cor
da impalpável compreensão
olhos nos olhos

olhe nos olhe
o olho universal
no olhar que olha
e enxerga o olho
da verdade
visceral escancaro
da visão epifania pura:

nós

Um comentário:

Fernanda Tavares disse...

com menos altivez e mais atento!