quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
Poeira leve
Frio. Muito frio.
Dia cinzento.
Procura-se um horizonte,
nele há galhos
retorcidos
quebradiços.
Não há apoio. Frágil horizonte.
Frio intenso.
Ele sopra na nuca
estremece o corpo
desce para o estômago.
Precisa-se de um cobertor,
não desses de tecido,
e sim daqueles de orelha.
Respiração forte. Úmida.
Calor nos poros.
Esse cobertor.
Insônia.
Tenta-se contar carneirinhos,
mas eles não estavam lá.
Nem sobrenome tinham.
Talvez tenham virado cobertor para outro.
Solidão é realmente uma palavra aumentativa.
Já sozinho,
é diminutivo.
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4 comentários:
Incrível! =]
suas palavras são suaves como o vento na primavera[...]
Eii,a propósito, eu gostei do seu blog! =)
hey natália!
desculpa a demora na resposta... é bom saber que alguém além de nós mesmos nos lê!
obrigado pelos comentários!
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