segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Sombra



Eis que o ardor do sol
toca em minha coluna
e atinge minha alma.

Sinto-me mais desperto
e lembro-me da seca
que assola famílias sertanejas
e as deixam
corroídas de falta d'água
e irradiadas com o calor em brasa
que as ferve na pele.

E ainda há alguns
com a audácia de me dizer:
"Busque seu lugar ao sol."

Um comentário:

Anônimo disse...

Nessa faixa intertrópica convivemos com o sol.
Que faz nascer.
Que faz sofrer.
Que chega e aquece.
Que sai e arrefece.
O Sol.

ei alucino, qdo chegas no estado de minas gerais?