sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Uma estrela

eletricidade musical aérea
sinapses até a ponta dos cabelos
tenho a permissão das palavras para me embriagar
de cores e liberdade
deitado na grama vejo melhor
estrelas róseas de nuvens escuras
as folhas das árvores me ventam para dentro
de dentro pra fora assobio o balançar da palmeira
alguém ao meu lado aponta o céu
é uma estrela
e ela aponta para seu reflexo lá em cima
as folhas ventam frios ruídos
mas ela me aquece, me conforta
meus braços nunca estiveram tão abertos
nunca estive tão serenamente aquecido.

Um comentário:

Anônimo disse...

Lindo!
Se nao tivesse com tanta preguiça colocaria novas palavras que sobreporiam meus pensamentos e desaguariam num rio de poesia...
Hoje minha felicidade não cabe em mim - felicidade demais deixa meu corpo mole... Tão mole que quer repousar, se esticar, espreguiçar...
Ah se todos os dias fossem tao quentes, quentes de amor, de conquistas e de doces palavras.
Parabens pelo blog Alucino.
Bjus,
Luana