segunda-feira, 8 de junho de 2009
sobre sinceridade
abrir o peito com faca de pão
cega
e sentir a dor da faca
com o tórax amolado.
do peito já aberto
extirpar o coração pela aorta
e degluti-lo
em uma só mordida.
agora a linguagem é pulsante
e a verdade,
que nunca existiu,
que nunca passou de uma invenção,
existe.
afaga o que era difuso
difusa o que era afago.
sente-se uma eloquência muda
percebe-se plenitude e leveza
na confusão
e tudo se explode
pra dentro.
enquanto isso,
o vento sopra sal
em orelhas doces.
sinceramente.
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5 comentários:
E tudo me explode...
Sinceramente, muito bela!
Maravilhosa Branco!!!
Sim, ser a mente.
obs: e o coração também com a alma dando respaldo.
sinceramente lindo
é que sinceramente,
mexeu comigo!
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