sábado, 20 de novembro de 2010
na lixeira
quando a fúria de um monstro me tomou por invisível
sumi
até hoje não me encontrei
rastros de sangue no ar
em viscosa rarefação
dão algumas pistas do paradeiro
abrem sensitivas portas
densas e de bruta atividade
contudo caminhos começam
a percorrer meu corpo
o difícil é respirar este ar
rarefeito sangue
mas respirar assim
tem sido trabalhar
um olhar tato nas coisas
nesse olhar,
perdi o monstro de vista
ou de vida
talvez ali ele me encontre
e daí eu me perco de vez
achando por fim
um outro
eu
ou
tro
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2 comentários:
http://www.youtube.com/watch?v=0i6HZ_DHe5E
Vídeo que meu brother fez com o cel, ainda comprou vinil e camiseta autografados e saiu pra tomar cerva com eles, o Batera Russel ficou amigo dele no Facebook
Sempre me alucinam poemas.
belíssimo.
Abrçs
João;
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