quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
o apelo silencioso e a sede
tenho vários poemas
silenciosos
eles se deixam habitar
em leves
ruídos
nuances despercebidas
aqui ali em mim fora de dentro de si
atrás em eu e nós
por perto
vivendo os entornos
em pleno descompromisso poético
escapam das palavras
ditas
recheiam a garganta
de sede
aí
os bebo
até a sede
se aumentar
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Um comentário:
um dia eu escrevi algo assim
guarda e vive
de maneira cumulativa
e silenciosamente verborrágica
toda poesia perdida
no calor da tua emoção
brigadão por tudo, diogo.
lindo poema, como sempre.
saudades.
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