segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Ciência da arte.



Estar a esmo
não é estar à toa,
pois quem canta, entoa
a indelével intenção
de ser marginal
e ser marginal,
é ser humano,
ser ser humano...

Quem não se põe à margem
possui o olho da ciência
e este olho apenas olha.
Já o olho da arte...
Ah! Este sim!
Possui a inerência de saber
que a condição humana
não é mensurável,
é apenas vivida...

Palavras, frases, poemas, imagens, sons, (...): tudo conectado de forma desconexa; forma que se estrutura ao se desestruturar em minha mente (que mente) sem forma. Por isso canto, e finjo estar à toa.

Em fluxo, um fluir.
Um fluxo, em fluir.

EU FLUXO!

Um comentário:

Anônimo disse...

um beatnik do seculo XXI... viva a contracultura! =)