terça-feira, 2 de setembro de 2008

Aqueles versos...

Ainda bem que logo ali atrás da parede mora a felicidade em diversos cheiros, pena que lá é grande e bagunçado. Outro dia escrevi um poema triste, ele veio denso, quente e escuro, mas agora já está morno, devo ter deixado muito tempo em cima da pia. As panelas estão sujas e o microondas está estragado, vou ter que servi-lo frio mesmo. Mexi um pouco com uma colher, ela era de metal e percebi que é boa condutora. Voltei a sentir a temperatura daqueles versos.

Um comentário:

Karenina disse...

Por que sentir a temperatura de versos tristes, quentes e densos?
Quimicamente difícil e fisica e mentalmente desgastantes?
Por que não versos alegres, quentes e leves?
Eles inebriam a realidade agridoce.

Fica bem