quarta-feira, 20 de outubro de 2010
acaso
hoje vou beber descaso
construir pontes ociosas
e admirá-las de longe
ninguém vai cruzar nada
ela estará lá como obra
des-casual
eu
des-calço
meus pés regem
orquestras de pensamentos, nuvens e roupas no chão
conforme passo, fico
se fico, me banho
com os pés brincando de tecer destinos
sou mais vivo
nossas mãos agem demais
forjam seguranças pensadas
esquecem de escapar
os pés simplesmente esquecem
e nas pontes paradas
são o próprio caminho inventado
vez em quando, pulado
voos infinitos
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Cada verso um bilho do teu dom
incrivel a forma que escreves
quem dera eu ser tão excepcional assim. Abrçs
João.
Postar um comentário